Desde o anúncio da ascensão do novo Coronavirus, COVID-19, muita coisa mudou na nossa vida, influenciando na saúde mental, na rotina, nas relações, no trabalho, nos planos.
Dependendo da classe social, as mudanças foram mais leves, mais alarmantes, para melhor ou pior. Alguns ganharam tempo, outros o dia ficou pequeno. Alguns perderam dinheiro, outros encontraram oportunidades. Alguns tornaram-se estressados, enquanto outros entraram na vibe do manejo das ansiedades por meio da meditação, controle, observação e da rotina. Ok, também tem aqueles que não mudaram em nada a rotina.
A previsão inicial da palavra pandemia assustou. Assusta ainda. Colocou em cheque alguns modos de vida e de produção de subjetividade, como por exemplo modos de consumo, educação, interação com a internet. Não há como negar: o mundo ficou menor e maior ao mesmo tempo e o próprio tempo parece ter passado mais rápido em alguns momentos e devagar em outros.
Mas mudou tudo tanto mesmo?
Às vezes penso que não. Continuamos no nosso processo de desenvolvimento, ainda com problemas pessoais, relacionais, políticos, de saúde. Alguns movimentos nossos podem ter sido limitados, mas não foram impossibilitados.
Talvez seja essa a mudança, tivemos, de alguma maneira, que sair do modo automático.
Quer dizer, você tem conseguido sair do seu modo automático de responder aos movimentos da vida?

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