A conversinha sobre o tipo de corpo, o modo como cuidamos do nosso corpo é algo que é tendência nas redes sociais desde que fundamos a nossa noção moderna de indivíduo.
Um charme.
Se a gente for pensar no nosso corpo material, esse que respira, que manipula os dispositivos, o que trabalha, a gente passa a observar que ele também é um corpo imaterial, pois acessa o que está também no campo imaterial, imaginado, geracional, institucional.
Só que o nosso corpo formatado nesses modelos não obedece a eles. E hoje é possível ver discursos que falam do bom corpo o magro, o gordinho, o que se aceita o que é aceito e do mau corpo, o corpo que não é aceito, o corpo que não respeita.
Falei difícil?
A gente vive um corpo que vai além do nosso corpo físico e é isso que nos dá forma e significado.
Se estamos ansiosos, sentimos no corpo, mas também quando sentimos ansiedade como resposta a um excesso de trabalho, também respondemos no corpo a esse sentimento e podemos engirdar, desmaiar, perder o sono e tudo isso altera o corpo físico.
Algumas correntes da Psicologia focam seu estudo e discussão só no corpo físico ou só em uma parte do corpo. Outras procuram olhar para o corpo a partir do contexto que o modela
E você, olha como pro seu corpo? Como ele modela e é modelado pela sua vida e os acontecimentos que nela ocorrem?
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