Um título carismático, publicitário para falar o óbvio: nos carregamos conosco por onde vamos.
Não é penteado, bolsa, roupa, carro casa que nos leva onde queremos ir. Eles são um lá onde estamos, mas somos só isso mesmo: nós mesmos.
Fui filosófica demais? Vazia demais? Profunda demais? Enigmática demais? Pois é, me carrego assim por onde vou. Em toda a minha multiplicidade.
Você também.
E como conviver consigo mesm@? Esse é um tema que nos leva pra viajar no tempo. Somos sim filhos do nosso passado, do nosso contexto, dos nossos sonhos e dos medos.
E somos também agentes do nosso futuro, mas sem mágica, sem papinho positive vibes. Prefiro a ideia de micropassos, de micropolítica, de agenciamentos, conexões e alianças que fazemos que nos levam mais longe.
Mas quer dica, daquelas práticas que facilitam a vida e criam a gloriosa lista de tarefas a serem cumpridas? Tá aqui:
#1. Você é em multiplicidade, então escolhas e diferenças fazem parte. Assim, nenhum caminho é sem volta. Pode ficar tranquil@, experimenta o que parece pra você fazer sentido.
#2. Fazer sentido não é gostar do que está fazendo. Tomar vacina não é gostoso, mas na lógica de evitar que a Covid-19 se espalhe e fique incontrolável, uma picadinha pode cair bem. Beber água e usar protetor solar seguem a mesma lógica. Então a dica é: autocuidado é um ato político e coletivo, você fazer sua parte muda você e contribui pra mudança do mundo. Se aproprie!
#3. Agir e reagir são coisas diferentes. Para e pensa comigo, o que define as suas ações? Seu desejo ou o que acontece com você? As coisas não são como você gosta. É mesmo! E isso pode ser muitas coisas além de bom ou ruim. Então a dica é: pensa o que te aproxima de onde você quer chegar e aja de acordo com isso.
Agora chega de dica! Mais que receita, experimentar viver a própria vida e se fazer companhia é como fazer amizade, requer tempo, tolerância, persistência, esforço.
Deixe um comentário